"Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." REV 1:3
sábado, agosto 30, 2008
O meu político do momento
Photo Essay: Boris Johnson’s Greatest Hits
(In Foreign Policy)
(In Foreign Policy)
Boris está no poder há 4 meses, Obama ainda nem lá chegou. Avaliar as qualidades executivas de cada um é, por enquanto, impossível. Quanto às qualidades oratórias, de postura pública, de conteúdo, de político, cada um que faça a sua avaliação. Por mim: UK 1 - 0 USA.
quarta-feira, agosto 27, 2008
terça-feira, agosto 26, 2008
segunda-feira, agosto 25, 2008
Cine-crítica
(7/10)
Russell Hammond: [Russell grabs phone away from William] Hey, mom! It’s Russell Hammond. I play guitar in Stillwater. Hey, how does it feel to be the mother of the greatest rock journalist we've met? Hello? Hello...? Look, you've got a really great kid here. There's nothing to worry about. We're taking good care of him, and you should come to the show sometime - join the circus...Elaine Miller: Hey, hey, listen to me, mister. You're charm doen't work on me - I'm on to you. Of course you like him...Russell Hammond: Well, yeah...Elaine Miller: He worships you people. And that's fine by you as long as he helps make you rich.Russell Hammond: Rich? I don't think so...Elaine Miller: Listen to me. He's a smart, good-hearted fifteen year old kid with infinite potential.Russell Hammond: [Russell is stunned]Elaine Miller: This is not some apron-wearing mother you're speaking with - I know all about your valhalla of decadence and I shouldn't have let him go. He's not ready for your world of compromised values and diminished brain cells that you throw away like confetti. Am I speaking to you clearly?Russell Hammond: Yes - yes, ma'am...Elaine Miller: If you break his spirit, harm him in any way, keep him from his chosen profession which is law - something you may not value, but I do - you will meet the voice on the other end of this telephone and it will not be pretty. Do we understand each other?Russell Hammond: Uh, yes, ma'am...Elaine Miller: I didn't ask for this role, but I'll play it. Now go do your best. "Be bold, and mighty forces will come to your aid". Goethe said that. It's not too late for you to become a person of substance, Russell. Please get my son home safely. You know, I'm glad we spoke. [Elaine hangs up]Russell Hammond: [Russell stands holding phone in stunned silence]
Russell Hammond: Your mom kind of freaked me out.
Russell Hammond: Your mom kind of freaked me out.
William Miller: [places hand on Russell's shoulder] She means well.
quinta-feira, agosto 21, 2008
segunda-feira, agosto 18, 2008
Copy-paste
O Diário de Notícias - sem link e, pelos vistos, sem se rir - num suplemento apelidado de "gente", entrevista, numa daquelas entrevistas idiotas de verão, o sr. Mendes Bota, dirigente máximo do PSD algarvio. O sr. Bota provavelmente tomou a entrevista a sério. Tal permitiu revelar a sua extraordinária personalidade. O título escolhido é, como se costuma dizer, todo um programa: "gosto do Donald e de todo o universo Disney". Livros à cabeceira? Bota costuma "ter um exemplar da National Geographic". "Sou assinante. Todos os dias leio três ou quatro páginas da revista antes de dormir" (fim de citação). Tem "o hábito de contar anedotas", uma coisa que "diz bem" com aquele facies e com aquela toponímia capilar. Relaxa na sua casa "a escutar os pássaros e a ver o mar". Não está "preparado psicologicamente" para casamentos gay (não sei se a pergunta era de teor pessoal) e "acredita" que somos nós que "construímos o paraíso". Bota já foi deputado europeu, presidente de câmara e é presentemente deputado da nação. Isto é, há muitos mais como ele. Por aí ou ainda por vir. O país está perigoso.»
segunda-feira, agosto 11, 2008
Copy-paste
«Com que argumento condenou a Rússia a ocupação do Iraque e agora bombardeia a Geórgia?
Com que argumento condena George Bush a invasão da Geórgia quando ocupou o Iraque?
Com que argumento se condena a intervenção da Rússia por “razões humanitárias” e se apoiou a intervenção no Kosovo?
Com que argumento se condenam os independentistas da Ossétia do Sul e da Abkházia e se apoiam os independentistas do Kosovo?
Com que argumento a Rússia apoia os independentistas da Ossétia e massacra os independentistas da Tchéthénia?Que autoridade tem a Rússia para falar de razões humanitárias depois de ter feito o que fez na Tchétchénia?
Que autoridade têm os Estados Unidos para falar em soberania quando são os campeões da violação da soberania de terceiros?
Com que argumento condena George Bush a invasão da Geórgia quando ocupou o Iraque?
Com que argumento se condena a intervenção da Rússia por “razões humanitárias” e se apoiou a intervenção no Kosovo?
Com que argumento se condenam os independentistas da Ossétia do Sul e da Abkházia e se apoiam os independentistas do Kosovo?
Com que argumento a Rússia apoia os independentistas da Ossétia e massacra os independentistas da Tchéthénia?Que autoridade tem a Rússia para falar de razões humanitárias depois de ter feito o que fez na Tchétchénia?
Que autoridade têm os Estados Unidos para falar em soberania quando são os campeões da violação da soberania de terceiros?
O resumo é simples: os Impérios pensam e agem como Impérios. No meio usam argumentos morais, políticos e jurídicos. Quase nunca valem nada. As razões são sempre as mesmas: as do mais forte. O Império está acima da razão. Seja qual for o Império.»
Daniel Oliveira in Arrastão
sexta-feira, agosto 08, 2008
Realolympic
Às 8 horas e 8 minutos do dia 8 do oitavo mês do ano de 2008, ocorreu a cerimónia de abertura dos XXIX Jogos Olímpicos. Independentemente da grandiosidade ou não da cerimónia, do maior ou menor número de medalhados, de ocorrerem ou não atentados terroristas, estes Jogos Olímpicos ficarão para a história como o momento em que o mundo se deixou prostituir a troco de um punhado de dólares.
A poucos meses da cerimónia de abertura, durante o percurso da chama olímpica, teve-se a primeira demonstração pública e mediática do que é o sistema político da China. Por essa altura, uma violenta repressão ocorreu no Tibete, não antes de todos os repórteres e estrangeiros terem sido expulsos do país ocupado. De repente, descobriu-se que a China bloqueia o acesso a determinados sítios da internet restringindo a liberdade de expressão. De repente, a comunicação social lembrou-se que a República Popular da China é uma ditadura; que não respeita os direitos humanos; que invadiu e permanece ocupante do Tibete; que vende armas aos mais criminosos regimes deste mundo; que usa a sua posição como membro permanente do conselho de segurança da ONU para proteger governos hediondos; etc.
Mas a China é muito mais do que isto. A china é o terceiro maior país do mundo, o mais populoso, uma superpotência militar e política e a quarta maior economia do planeta. Por tudo isto, e muito mais, recorre-se à Realpolitik e ignora-se tudo o resto. Assim o fez José Sócrates ao apertar a mão a Kadafi, ao elogiar o “trabalho notável” do governo de Angola, ou ao trocar umas palmadinhas nas costas com Hugo Chávez. Perante a possibilidade de um negócio chorudo interessará tudo o resto? O Comité Olímpico Internacional e as grandes potências mundiais, acham que não. Vejam-se os líderes mundiais presentes na cerimónia de abertura.
O nível de cegueira auto-induzida é tanta que, há cerca de uma Semana, o COI emitiu um comunicado em que pedia desculpa à comunicação social estrangeira em Perquim. Por haver censura na China? Não! Pediam desculpa porque poderiam ter induzido em erro, ao longo destes meses, aqueles que acreditavam que a China seria mais tolerante durante o período dos JO.
Fascina-me o argumento de que os Jogos Olímpicos são um evento desportivo e não se deverão imiscuir com a política. Mas há algum assunto da nossa vida em que a política não tenha nada a ver? E os Jogos Olímpicos de Berlim, Melbourne, Munique, Moscovo, Los Angeles, ou a resolução 1761 da Assembleia-Geral da ONU? Não foram tudo motivos políticos?
Não defendo um boicote aos JO de Pequim. Tal como não defendo um corte de relações diplomáticas com a China, nem um bloqueio à importação de produtos chineses. Defendo sim, que não se esqueça o que a China é, e o que pode vir a ser. Defendo que não se troquem direitos humanos por dinheiro, nem que se seja hipócrita por uns dias, só porque convém. Sejamos sérios.
A China é demasiado importante para se ofender, mas demasiado suja para se beijar. Assim, estende-se a mão e finge-se não olhar para a sujidade. Cumprimenta-se e saúda-se o anfitrião mas sem se curvar muito. Ignora-se tudo o resto se houver a possibilidade de um bom negócio. Se pensarmos bem, é mais ou menos assim que funciona a prostituição.
Mas a China é muito mais do que isto. A china é o terceiro maior país do mundo, o mais populoso, uma superpotência militar e política e a quarta maior economia do planeta. Por tudo isto, e muito mais, recorre-se à Realpolitik e ignora-se tudo o resto. Assim o fez José Sócrates ao apertar a mão a Kadafi, ao elogiar o “trabalho notável” do governo de Angola, ou ao trocar umas palmadinhas nas costas com Hugo Chávez. Perante a possibilidade de um negócio chorudo interessará tudo o resto? O Comité Olímpico Internacional e as grandes potências mundiais, acham que não. Vejam-se os líderes mundiais presentes na cerimónia de abertura.
O nível de cegueira auto-induzida é tanta que, há cerca de uma Semana, o COI emitiu um comunicado em que pedia desculpa à comunicação social estrangeira em Perquim. Por haver censura na China? Não! Pediam desculpa porque poderiam ter induzido em erro, ao longo destes meses, aqueles que acreditavam que a China seria mais tolerante durante o período dos JO.
Fascina-me o argumento de que os Jogos Olímpicos são um evento desportivo e não se deverão imiscuir com a política. Mas há algum assunto da nossa vida em que a política não tenha nada a ver? E os Jogos Olímpicos de Berlim, Melbourne, Munique, Moscovo, Los Angeles, ou a resolução 1761 da Assembleia-Geral da ONU? Não foram tudo motivos políticos?
Não defendo um boicote aos JO de Pequim. Tal como não defendo um corte de relações diplomáticas com a China, nem um bloqueio à importação de produtos chineses. Defendo sim, que não se esqueça o que a China é, e o que pode vir a ser. Defendo que não se troquem direitos humanos por dinheiro, nem que se seja hipócrita por uns dias, só porque convém. Sejamos sérios.
A China é demasiado importante para se ofender, mas demasiado suja para se beijar. Assim, estende-se a mão e finge-se não olhar para a sujidade. Cumprimenta-se e saúda-se o anfitrião mas sem se curvar muito. Ignora-se tudo o resto se houver a possibilidade de um bom negócio. Se pensarmos bem, é mais ou menos assim que funciona a prostituição.
A culpa é do Manuel Subtil
À parte dos reféns e tal, que é sempre uma situação chata e espero que não se repita, acho muito bem que assaltem bancos.
Gatunagem, malandragem, gandulos em geral: em vez de andarem a assaltar velhinhas, operários mal pagos, criancinhas e povinho em geral, vão mas é assaltar bancos! Com os lucros que os bancos têm, eles não se importam.
Gatunagem, malandragem, gandulos em geral: em vez de andarem a assaltar velhinhas, operários mal pagos, criancinhas e povinho em geral, vão mas é assaltar bancos! Com os lucros que os bancos têm, eles não se importam.
quinta-feira, agosto 07, 2008
Pensamentos I
A inspiração para escrever um texto sobre qualquer coisa é como a vontade de fazer cocó: ou se tem ou não se tem.
quarta-feira, agosto 06, 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)