"Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." REV 1:3
quarta-feira, novembro 16, 2005
Um deles será Presidente
Nas míticas palavras do ex-edil de Faro: “Ist’é um pagode!”
Divirtam-se com os candidatos (ou candidatos a candidatos) a Presidente da República.
Carmelinda Pereira
Cavaco Silva
Francisco Louçã
Garcia Pereira
Jerónimo de Sousa
José Maria Martins
Luis Botelho Ribeiro
Luis Filipe Guerra
Manuel Alegre
Manuel Vieira
Manuela Magno
Mário Soares
Nelson Magalhães
(por ordem alfabética)
terça-feira, novembro 15, 2005
Cool-tuga paga o pogvo III
Dizia uma vez Aquilino...
Dizia uma vez Aquilino que em Portugal
os filósofos se exilavam ainda em seu país
(v.g. Spinoza). O curioso porém
é que também ninguém foi santo lá:
os nascidos em Portugal foram todos sê-lo noutra parte
(St. António, S. João de Deus, etc.)
e outros santos portugueses, se o foram,
terá sido, porque, estrangeiros que eram e em Portugal
vivendo, não tiveram outro remédio
(v.g. Rainha Santa) senão ser santos,
à falta de melhor. Oh país danado.
Porque os heróis também nunca tiveram melhor sorte
(Albuquerque e outros que o digam) a menos que
tivessem participado de revoluções feitas
*em vez de* (v.g. o Condestável que fez
fortuna e a casa de Bragança e acabou só Santo quase).
Jorge de Sena
Dizia uma vez Aquilino que em Portugal
os filósofos se exilavam ainda em seu país
(v.g. Spinoza). O curioso porém
é que também ninguém foi santo lá:
os nascidos em Portugal foram todos sê-lo noutra parte
(St. António, S. João de Deus, etc.)
e outros santos portugueses, se o foram,
terá sido, porque, estrangeiros que eram e em Portugal
vivendo, não tiveram outro remédio
(v.g. Rainha Santa) senão ser santos,
à falta de melhor. Oh país danado.
Porque os heróis também nunca tiveram melhor sorte
(Albuquerque e outros que o digam) a menos que
tivessem participado de revoluções feitas
*em vez de* (v.g. o Condestável que fez
fortuna e a casa de Bragança e acabou só Santo quase).
Jorge de Sena
segunda-feira, novembro 14, 2005
Manual de sobrevivência para estudantes, ou como fazer um trabalho em 48 horas
2 dias de puro stress; 4 PC's sempre a bombar; 1 “directa”; 2 embalagens de Chipmix; 6 pães para hot-dogs; 6 salsichas hot-dog Lidl; 1,5 l chá tissana (chá preto, ginseng); torta Dan Cake; 1embalagem familiar de rebuçados Dr Bayard; 1,5 l Coca-cola; cigarros (para quem fuma); 1 litro de leite mimosa meio gordo; 3 pacotes leite mimosa chocolate; 3 maças; 3 bananas; 1 embalagem Cheetos; 1 embalagens de amendoíns; 1 chocolate Lidl; 1 embalagem Babatas fritas ruffles; Muitas Sandochas queijo e fiambre; café (obrigado amiguinha!!); 1 rolo de papel higiénico
Trabalho feito e entregue!! Assim até dá gosto! Venha o próximo!
sexta-feira, novembro 11, 2005
AAAAAAHHHHHHHHH
quarta-feira, novembro 09, 2005
Le Pen L'avait dit
"Imigração, explosão dos subúrbios... Le Pen avisou”
É tão fácil para a extrema-direita... Liguem o som do vosso PC e fascinem-se com a produção multimédia da Front National.
Vejam também o maravilhoso comunicado da Frente Nacional Tuga.
terça-feira, novembro 08, 2005
Cool-tura para o povo II
Continuando a rubrica "Cool-tura para o povo", e ainda a propósito das futuras eleições presidenciais, aqui fica mais um poema
A LIBERDADE
E um orador disse:
- Fala-nos da Liberdade.
E ele respondeu:
- Às portas da cidade,
e nos vossos lares,
dei convosco prostrados
em adoração
da vossa própria liberdade,
Como escravos que se humilham
diante dum tirano
e que o glorificam
enquanto ele os destrói.
Sim, no bosque do templo
e na sombra da cidadela
vi os mais livres que vós
usarem a sua liberdade
como jugo e como algemas.
Meu coração sangrou dentro de mim;
pois não sabereis ser livres
senão quando o próprio desejo
de chegar à liberdade
se tornar para vós um arnês
e quando deixardes de falar da liberdade
como de um fim e de uma conclusão.
Sereis livres de fato
não quando os vossos dias
decorrerem sem cuidado
se as vossas noites sem desejo
se sem fadigas,
mas antes quando todas essas coisas
cercarem a vossa vida
e vos elevardes acima delas,
nus e libertos.
Mas como podereis estar acima
de vossos dias e de vossas noites,
se não quebrardes as cadeias
que na alvorada do vosso uso da razão
fizestes pesarsobre a vossa hora do meio dia?
De fato, o que chamais liberdade
é a mais forte dessas cadeias,
ainda que os seus anéis
vos deslumbrem brilhando ao sol.
E tudo o que quereis afastar
para ficardes livres,
que é, senão fragmentos de vós mesmos?
Se é uma lei injusta que quereis abolir,
tal lei foi escrita pela vossa mão
na própria testa.
Não podereis apagá-la
queimando os vossos livros de leis
nem lavando as frontes dos vossos juízes,
ainda que entorneis todo o mar
em cima deles.
E se é um tirano
quem quereis destronar,
vede, antes de tudo, se o trono dele em vós
está bem destruído.
Porque, como pode um déspota
dominar os livres e altivos,
se não houver tirania
na liberdade desses
e vergonha na sua própria altivez?
E se é a inquietação que quereis expulsar,
tal inquietação foi escolhida por vós
e não tanto imposta de fora.
E se quereis dissipar o medo,
a sede desse medo é o vosso coração
e não a mão que vos assusta.
De fato, todas as coisas se movem
no mais íntimo do vosso ser,
num constante semi-abraço,
tanto as desejadas quanto as temidas,
as repugnantes e as tentadoras,
aquelas que buscaisc
omo aquelas de que fugis.
Tais coisas movem-se dentro de vós
como luzes e sombras,
em pares estreitamente unidos.
E quando a sombrase debilita e desaparece,
a luz que restatorna-se sombra de uma nova luz.
E assim a vossa liberdade,
desembaraçada de estorvos,
torna-se ela própria embaraço
de uma liberdade maior.
Poema de Khalil Gibran
In "O profeta"
quinta-feira, novembro 03, 2005
Retrato de Soares por Alegre
Num artigo intitulado RETRATO DE MÁRIO ENQUANTO MÁRIO, incluído no livro Retrato (Livraria Clássica Editora, 1990), Manuel Alegre retrata assim Mário Soares:
"E talvez seja a grande revolução que ele fez num país cansado de crispação: trazer a afectividade para a política. É, a par da coragem, a sua arma mais eficaz. E por isso ele é de facto, irresistível. E também imprevisto. Com o Mário, o inesperado pode sempre acontecer. Desenganem-se os que o julgam sentado sobre uma por vezes aparente lassidão. De repente ele salta. Para sacudir o marasmo e de novo forçar o destino. Sempre que tal acontece, o telefone toca em casa de alguns amigos. Fica-se então a saber que há uma nova caravela e uma nova partida. Às vezes um combate. Às vezes um desígnio, um sonho, uma inquietação, o que é também uma forma de poesia."
in http://mario-super.blogspot.com
Espezinhar o amigo de décadas?! Mas que bela maneira de trazer a afectividade para a política!
Blop
terça-feira, novembro 01, 2005
Dia de todos os Santos
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