quinta-feira, março 27, 2008

Música do dia

Erika Stucky
eirka_s
"Bad"
Your butt is mine Gonna tell you right Just show your face In broad daylight I'm telling you On how I feel Gonna hurt your mind Don't shoot to kill I'm giving you On count of three To show your stuff Or let it be... I'm telling you Just watch your mouth I know your game What you're about Well they say the sky's the limit And to me that's really true But my friend you have seen nothin' Just wait 'til I get through...
Because I'm bad, I'm bad. You know I'm bad, I'm bad. You know it. (Bad bad-really, really bad) You know I'm bad, I'm bad. (Bad bad-really, really bad) And the whole world has to answer right now Just to tell you once again, Who's bad...
The world is out You're doin' wrong Gonna lock you up Before too long, Your lyin' eyes Gonna tell you right So listen up Don't make a fight, Your talk is cheap You're not a man You're throwin' stones To hide your hands But they say the sky's the limit And to me that's really true And my friends you have seen nothin' Just wait 'til I get through...
Because I'm bad, I'm bad. (Bad bad-really, really bad) You know I'm bad, I'm bad. You know it. (Bad bad-really, really bad) You know I'm bad, I'm bad. You know it, you know. (Bad bad-really, really bad) And the whole world has to answer right now (And the whole world has to answer right now) Just to tell you once again, (Just to tell you once again,) Who's bad...

terça-feira, março 25, 2008

Os vídeos do momento

Programa da Aljazeera "People and Power".

People & Power investigate two social ills underlying Portuguese society - illegal immigration and corruption.


segunda-feira, março 24, 2008

[em atraso] Dia mundial da poesia

Letra para um hino
É possível falar sem um nó na garganta
é possível amar sem que venham proibir
é possível correr sem que seja fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão
é possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros
se te apetece dizer não grita comigo: não.
É possível viver de outro modo. É
possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.
Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.

Manuel Alegre

sábado, março 22, 2008

Lamento, mas não concordo/gosto/aceito/quero.

Libertarianismo

Segundo a teoria política, o Libertarianismo ou libertarismo é a corrente política que defende que o melhor governo é aquele que governa o mínimo possível; a função do estado deve ser apenas a de impedir a violação dos direitos humanos naturais (vida, liberdade e propriedade). Por outras palavras, os individuos devem ser livres para fazer tudo aquilo que desejem fazer, desde que não violem o direito dos outros a exercer o mesmo direito. O papel do governo é o de proteger esse direito.
Para os libertarianos (ou libertários), direitos como o direito à alimentação, à habitação e à saúde não são obrigações que podem ser impostas ao Estado (ou seja, a outros cidadãos); só temos direito à vida, à justiça, e a fazer o que nos apetecer com os meios que temos ao nosso dispor e desde que isso não impeça os outros de exercerem o mesmo direito.
Assim, as funções do governo poderão incluir a manutenção de um sistema de justiça, da polícia, do exército e eventualmente algumas outras funções vitais. Mas, segundo os libertários, o governo nunca deverá ser responsável pela criação de escolas, pela regulamentação da economia e programas de ação social. Nem poderá restringir a liberdade de expressão, a liberdade sexual, o jogo ou outros do chamados crimes sem vitimas.
Uma sociedade libertarista é uma que não tem uma autoridade monopolista fazendo e impondo a lei, mas não é uma sociedade sem regras ou padrões.
Qualquer um que faça um ataque direto a uma pessoa ou propriedade pode ser processado (e provavelmente o será) por qualquer um que queira, obviamente com a obrigação de justificar seus próprios atos, que devem estar de acordo com o princípio da não-agressão. Os promotores (ou acusadores) não podem fazer nada além de:
  • parar o ataque
  • exigir pagamento por quaisquer danos que tenham sido feitos
  • fazer o que for necessário para que casos graves de agressão não ocorram mais.
Existem duas versões do Libertarismo, o minarquismo e o anarco-capitalismo. Os minarquistas defendem o estado mínimo com tribunais, uma força policial e um exército como forma de proteger os direitos naturais dos individuos. Os anarco-capitalistas opõem-se a qualquer tipo de estado pois consideram que, embora o estado exista para proteger os direitos naturais, ele acaba por violar esses direitos, por exemplo através dos impostos. Os anarco-capitalistas defendem polícias privadas que competiriam no mercado de individuos em busca de protecção dos seus direitos e tribunais privados que competiriam no mercado da resolução de conflitos entre individuos.
O termo Libertarismo (ou Libertarianismo) está marcado pelo panorama político americano. Noutras partes do mundo, como na Europa, um libertarista também poderia ser chamado de liberal. No entanto, nos EUA o termo liberal é aplicado a quem no resto do mundo poderia passar por um social-democrata, socialista ou um liberal social.
Fonte: Wikipédia
(post-resposta ao comentário da azuki e depois da conversa de café)

sexta-feira, março 21, 2008

Esquizofrenia ideológica

O Tibete como parte integrante da China?! Eu bem sei que o camarada entre os comícios e o parlamento, entre as manif’s de prof’s e as manif’s da função pública, o camarada deve ter pouco tempo para ler livros de história. Mas aconselho-o vivamente a comprar um livrito de História do Tibete – da china não o aconselho porque temo que o camarada já os tenha decorado todos - e um dicionário para poder ver o significado das palavras: colonialismo; imperialismo; e idiota.

quinta-feira, março 20, 2008

Chico-espertice do político saloio

marco antonio A politicazinha do abjecto, a chico-espertice do político saloio, o autarca no seu melhor. Marco António Costa, vice-presidente da Câmara de Gaia foi apanhado pela GNR a circular a mais de 180km/h na auto-estrada. Por acaso, e só por acaso, seguia uma equipa de reportagem da SIC no veículo da GNR. O politicozeco não fez declarações (à SIC) no local. Fez mais tarde. As desculpas foram as mesmas do costume: ele ia a trabalhar no banco de trás, nem reparou na velocidade, a culpa é do motorista. Até aqui normal. O espanto veio quando este senhor decidiu ripostar na direcção da GNR e da SIC por terem todos parados na berma da auto-estrada sem coletes e sem triângulo de sinalização. Com aquele ar enjoado de quem está dar uma lição de moral e que, ao apontar para outro lado que não a sua cara, o poveco ,estúpido, vai seguir a direcção do dedo e esquecê-lo. Tem a pinta toda da escola do Major, do frigorífico por um voto, da música pimba bem alto e da bandeirinha a abanar. Basta dizer que era o braço direito de Luís Filipe Menezes na câmara de Gaia. Este gajo, autarca, presidente da distrital, dirigente nacional, é apanhado num carro a 180 Km/h, não é capaz de admitir a infracção, pedir desculpa, dizer que estava a dar um péssimo exemplo, mentir e dizer que nunca mais fazia aquilo, redimir-se de uma maneira qualquer, não! Tem que sair por cima…
O que realmente me chateia é que, como ele, há umas centenas pelo país fora.

terça-feira, março 18, 2008

Música do dia

"State Trooper"

nebraska

New Yersey Turnpike ridin' on a wet night 'neath the refinery's glow,
out where the great black rivers flow
License, registration, I ain't got none, but I got a clear conscience
'Bout the things that I done
Mister state trooper please don't stop me...
Maybe you got a kid maybe you got a pretty wife,
the only thing that I got's been botherin' me my whole life
Mister state trooper please don't stop me
In the wee wee hours your mind gets hazy, radio relay towers lead me to my baby
Radio's jammed up with talk show stations
It's just talk, talk, talk till you lose your patience
Mister state trooper please don't stop me
Hey somebody out there, listen to my last prayer
Hi ho silver-o deliver me from nowhere

Whow! Temos filme!

E que belo filme. Ficou, pelo menos, uma nomeação para Oscar de melhor realização por atribuir.
Excelente banda sonora.
into-the-wild
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi".
Henry David Thoreau

sábado, março 15, 2008

Uma noite ao contrário

Televisão no teatro e teatro na televisão.
Por um lado, teatro em forma de vídeo-clip. Teatro-clip do Teatro da garagem.Alguns momentos de encenação interessantes; momentos (raros) de comédia bem conseguidos; e o resto, tudo o resto, um grande onanismo intelectual. A descrição da peça está aqui. Não gostei.
Por outro lado, teatro sob a forma de cinema. A noite já ia ao contrário, restava ir para casa, trabalhar um bocadinho e procurar esperança no baú digital de filmes. Entre o óbvio, o recente e o desconhecido, optei pelo último. Escolhi Vénus. Gosto de partir para um filme assim: só com uma ou outra referência que por um acaso me despertou a curiosidade de o ver. Sem conhecer história, sem conhecer realizador, actores, produtores, avançar para um quase desconhecido na esperança que a surpresa seja positiva. No caso, a única referência do filme era um Óscar (2006) de melhor actor que, segundo alguns, deveria ter ido para Peter O’Toole pela interpretação neste filme.
O filme é Bom. Não é uma obra-prima, nem um filme para permanecer eternamente na memória. É simplesmente – que melhor adjectivo haverá para este filme – um bom filme, cheio de magníficas interpretações.
O humor britânico está presente do princípio ao fim. Pequenas delícias de requinte em diálogos entre os principais personagens idosos* - «estou cansado. Vou fazer uma sesta pré-sesta» - polvilham o filme de uma ternura que nos cria imediata empatia pelos personagens. Haverá algum “vilão” neste filme?
O filme, no seu todo, é enternecedoramente encantador. Contudo, o perturbador e o carinhoso, o grotesco e o enternecedor, a paixão cega e o amor (puro) andam de mãos dadas ao longo de todo o filme. - «Vénus é uma deusa. Cria amor e desejo, o que muita vezes leva os mortais à tolice e desespero. A merda do costume… Para a maioria dos homens, o corpo feminino é a coisa mais bonita que alguma vez verão». Se num momento há algo de repugnante na relação que se cria entre os dois personagens principais, há também algo de dócil e altruísta. Só vendo.
Para mim, o mais fascinante no filme é mesmo o retrato da decrepitude da idade, que rejuvenesce com a beleza e vitalidade de uma Vénus. 
No fim, fiquei com a sensação que se o senhor Peter O’Toole não é um dos maiores actores vivos, é porque é o maior mesmo.
(*)
Maurice: [Maurice is clipping Ian's toenail] Keep still. It's not surgery.
Ian: I don't trust you.
Maurice: [clips the nail] Got it! A palpable hit!
Ian: But where has the little fucker gone?
Maurice: Who cares? It's free now.
Ian: I can't have my home scattered with toenails.
Maurice: Oh, God. I'll have to get my other glasses.
Ian: They're around your fucking neck.
Maurice: Oh. Thank you.
[puts glasses on, begins to search]
Maurice: Where's that bastard toenail? Ha! There's the little fucker!

Estava-se mesmo a ver

que isto ia ser a matéria prima dos próximos dias. Põem-se a jeito, depois levam.

sexta-feira, março 14, 2008

Luís Filipe Menezes como nunca o viu! Hoje no Jornal da Noite da SIC.


 

Mais uma greve à sexta-feira

Cada vez respeito mais os Sindicatos.

Hola, Rosé Luíz? Saudaciones! És una buena hora piara tie. Félicitáciones! Estais discansiando?

Para quem perdeu a reportagem do ano:

De arrepiar os pêlos del culo


Carlos do Carmo
"Fado da Saudade"
Nasce o dia na cidade, que me encanta
Na minha velha Lisboa, de outra vida
E com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado que se entoa, à despedida
E com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado que se entoa, à despedida
Foi nas tabernas de Alfama, em hora triste
Que nasceu esta canção, o seu lamento
Na memória dos que vão, tal como o vento
O olhar de quem se ama e não desiste
Na memória dos que vão, tal como o vento
O olhar de quem se ama e não desiste
Quando brilha a antiga chama, ou sentimento
Oiço este mar que ressoa, enquanto canta
E da Bica à Madragoa, num momento
Volta sempre esta ansiedade, da partida
Nasce o dia na cidade, que me encanta
Na minha velha Lisboa, de outra vida
Quem vive só do passado, sem motivo
Fica preso a um destino, que o invade
Mas na alma deste fado, sempre vivo
Cresce um canto cristalino, sem idade
Mas na alma deste fado, sempre vivo
Cresce um canto cristalino, sem idade
É por isso que imagino, em liberdade
Uma gaivota que voa, renascida
E já nada me magoa, ou desencanta
Nas ruas desta cidade, amanhecida
Mas com um nó de saudade, na garganta
Escuto um fado que se entoa, à despedida

Noite de humor e política

Hoje no programa  "Corredor do Poder" da RTP, debateu-se Política e Humor. Numa reportagem da SIC, em que ficámos a conhecer a vida privada de José Socrátes, o Zé - agora já o podemos tratar assim - disse que a sua maior qualidade era a sua generosidade. E Luís Filipe Menezes deu uma entrevista à RTP. Acabou-se os Gato Fedorento mas, felizmente, os portugueses continuam a poder dar umas boas gargalhadas ao serão.

quinta-feira, março 13, 2008

10

La vida es vida

Terça-feira vou!

PS: Mais um post gamado..

Eles que me perdoem o copy paste

mas o post está tão bom que não resisti a reproduzi-lo aqui. Só gostava de saber e ter paciência para escrever assim. O original foi publicado num blog que não dispenso consulta diária. Só posso aconselhar que façam o mesmo.

« bah
A calcorrear a revista e os cadernos do espesso lembro-me do que já pensei muitas vezes. lembro-me também das leituras que tive que fazer há uns tempos de genéricos da gestão empresarial (curiosamente - ou talvez não - a propósito de um concurso para a função pública). é que esta gente de direita, muito burguesinha, muito avenida de roma via quinta da marinha empenha-se mesmo em criar, recriar e reproduzir uma visão do mundo muito própria. um mundo marcado pela gente de sucesso, pela competitividade, pelas lideranças, pelas superações individuais, pela encenação da felicidade endinheirada. gente empreendedora. gente como nós devíamos ser se fossemos melhores do que somos. se não fossemos tão feios, porcos e maus. mas atenção: os pobrezinhos e deserdados também lá andam, normalmente associados a projectos de solidariedade dos primeiros. ou então não, limitam-se a aparecer para ilustrar a degradação humana, para satisfazer instintos voyeuristas. só não se percebe de onde vêm uns e outros. como é que se criam, recriam e reproduzem uns, outros e uns aos outros. há sempre um défice (cá está a linguagem "deles" a parasitar) de explicação. esta gente da direita da comunicação que manda em quase tudo o que se lê evacuou o melhor jornalismo para o vácuo e o melhor das ciências sociais para o limbo universitário. não abrem portas a nada que possa quebrar as telenovelas dos portugueses de sucesso, as historietas dos cérebros muito apreciados lá fora, as mediocridades das modas-lisboa, as polémicas estéreis entre cronistas da classe a falar para a classe e para os que um dia sonham aceder à classe. bah.»
por renegade in Spectrum

Today's theme song

Cada vez mais os considero como uma das minhas bandas favoritas. Não é para ouvir todos os dias, mas são bons, são muito bons. É daqueles estilos que ou se adora ou se odeia. Eu adoro. A poesia, as guitarras, a bateria, até a voz do Adolfo Luxúria Canibal (para quem se interessa este senhor é especialista em Direito do Ambiente). Nunca mais chega dia 5...

Mão Morta
"vamos fugir"




tenho os passos vigiados no labirinto das notícias. das estatísticas não consigo escapar. quimeras mercantis e mexericos mediáticos invadem-me a solidão. a realidade não existe. a fuga é para lado nenhum. tive uma ideia, tive uma ideia, vamos fugir! tive uma ideia, tive uma ideia, foge comigo! tive uma ideia, tive uma ideia, vamos fugir! tive uma ideia, tive uma ideia, foge comigo! a informação está em toda a arte. mil olhos nos vigiam. ninguém sabe quem dá as ordens. mas elas cumprem-se. a teelvisão transmite-nos a realidade, transmite-nos as ordens. eu cumpro. a única fuga é a loucura. tive uma ideia, tive uma ideia, vamos fugir! tive uma ideia, tive uma ideia, foge comigo! tive uma ideia, tive uma ideia, vamos fugir! tive uma ideia, tive uma ideia, foge comigo! tenho um grilo falante um grilo falante um pateta desastrado desastrado um cavaleiro andante cavaleiro andante um pardal alucinado pardal alucinado tenho uma top-model uma top-model um vingador implacável implacável tenho um prémio Nobel tenho um prémio Nobel uma amante insaciável insaciável tenho um serial killer tenho um serial killer tenho deus disfarçado deus disfarçado sou o maior dealer sou o maior dealer que se encontra no mercado

terça-feira, março 11, 2008

Blogocopypaste: Ainda os profs.

Anda tudo de peito cheio a pedir «ponha-os na ordem, senhora ministra». FJV em "A origem das espécies"

Blogocopypaste: Ainda os profs.

Anda tudo de peito cheio a pedir «ponha-os na ordem, senhora ministra». FJV em "A origem das espécies"

Blogocopypaste: Ainda os profs.

Bill Gates' Last Days



via Arrastão

Muito Bom! (especialmente o segundo)

Para melhor compreensão, ver por ordem.
Parte I

Parte II


via http://ametafisicadoscostumes.blogspot.com/