terça-feira, outubro 31, 2006

Primeira lei de Queirosene

Quem, numa discussão online, deixar de evocar Hitler ou o nazismo só por causa da Lei de Godwin, perde a discussão.

Gotta feel happy!

Little miss sunshine é um daqueles filmes em que saímos do cinema com um sorriso disfarçado.
Sentimo-nos Felizes.




Memorable Quotes from Little Miss Sunshine
Pageant Official Jenkins: [outraged at Olive's talent act] What is your daughter doing?
Richard: She's kickin' ass... that's what she's doing.

domingo, outubro 29, 2006

Como é que com tanto se faz tão pouco, e com tão pouco se faz tanto?

Ando a pôr os filmes em dia. Que é como quem diz, ando a ver, pouco a pouco, os filmes recentes de “maior sucesso”, ao mesmo tempo que tento ver ou rever “clássicos”. Na semana passada, uma desilusão (das grandes) e uma surpresa: respectivamente, Broken flowers, de Jim Jarmusch ; e À bout de souffle, de Jean-Luc Godard.

O que é que estes dois filmes têm em comum? Nada, mas tem tudo a ver com o título deste post.

Broken Flowers foi uma desilusão completa.


No final do filme tive que berrar uns nomes feios para o ar (vi o filme em casa, não em sítios públicos). Como é que com tão bons actores, com um argumento tão promissor, com uma produção cuidada, até mesmo com bons pormenores de realização, se faz uma porcaria tão grande? Calculo, que muitos dos leitores (os que eu adivinho que me estão a ler) terão gostado do filme. Pois eu nem achei bom nem mau, achei uma autêntica merda! Não quero desvendar o final do filme, para não o estragar a alguém que ainda faça intenções de o ver, por isso não farei grandes comentários ao mesmo.

Sobre os actores, de facto Bill Murray é excelente a fazer papéis de seres aborrecidos, com a vida, consigo próprio, com o mundo. Seja na "agorafóbica cidade de Tóquio" em Lost in Translation, seja neste Broken flowers. Mas, caramba! Já chateia! Será que este gajo teve mais do que 3 falas por filme desde os Ghostbusters? Se em Lost in Translation havia uma Sofia Coppola para o fazer falar sem ele abrir a boca, no filme de que vos falo Jim Jarmusch não consegue. Chega a ser penoso o quão morto é o personagem e o próprio filme. Aborrece, entedia, mata lentamente até ao ponto de se pensar em tirar o DVD e ver outra coisa. Mas como já referi, o argumento é engraçado e cria expectativas. Mas no final, temos a certeza: devíamos ter tirado o DVD e visto outro filme.
À bout de souffle é a completa antítese.



Um filme sem nenhuma história especial, um fugitivo, porque assassinou um polícia, uma jovem americana, linda, Paris, baixo orçamento, o guião só se concluiu durante as filmagens, filmagens simples, e um grande Filme.

Os actores e as suas falas valem por tudo. A realização, simples, foca-se nas palavras, nos olhares, nos movimentos de lábios, em particular do “gangster” Michel Poiccard (interpretado por Jean-Paul Belmondo).

Ambos os filmes são lentos, parados, algo aborrecidos. Mas neste, chegamos ao fim, e sentimo-nos satisfeitos, cheios de algo, cheios de cinema. Neste, temos vontade de ver (ou rever) Godard, temos vontade de idolatrá-lo e querer mais. Neste filme, percebemos que fazer cinema é não é para quem quer, é para quem sabe.




"Si vous n'aimez pas la mer, si vous n'aimez pas la montagne, si vous n'aimez pas la ville, allez vous faire foutre"
Michel Poiccard
PS: Ao reler este texto, vejo que é evidente um ódio demasiado visceral. Até admiro bastante o Bill e do Jim este é o único filme que conheço. Mas senti-me tão raivoso depois de perder hora e meia a ver esta porcaria que me apeteceu desabafar. Para este ataque súbito de consciência, muito contribuiu a opinião de quem sabe. Kalash, obrigado por me chamares a atenção. Para quando um blogue sobre cinema, com a opinião de quem sabe, ou seja, de quem conhece?

quarta-feira, outubro 25, 2006

Always look on the bright side of life

Dedicado ao pessoal da bola das terças-feiras à noite. Há sempre alguém que joga pior que nós.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Aznar

Isto é o primeiro parágrafo do post anterior. Por mais que tente, não o consigo lá colocar. A culpa é do Bill Gates.


Marta Nebot, periodista del programa Noche Hache (en la cadena de televisión Cuatro), se acercó al ex presidente del Gobierno José María Aznar en el curso de un acto público para hacerle una pregunta. Le entregó un libro para que lo firmara, y Aznar lo hizo para luego despacharla sin responder a la cuestión introduciéndole el bolígrafo en el escote. “Yo pensé que quería callarme la boca y librarse de mí de un plumazo”, explicó Nebot el pasado martes, cuando se emitió el vídeo.

Aznar


<<>
El incidente se produjo ese mismo día, durante la presentación de un libro del ex presidente de Colombia Andrés Pastrana en la Casa de América. Nebot se acercó a Aznar y le preguntó si se había inspirado "en el señor Pastrana cuando dijo el Movimiento de Liberación Vasco en su época”. Y aunque el ex presidente no contestó la pregunta sí le firmó un ejemplar de la obra que se presentaba, pese a no ser él el autor.
Preguntada hoy en la Cadena Ser sobre cómo se sintió cuando el ex presidente la despachó de tal modo, Nebot ha dicho: “Gracia no me hizo. La gente que no tiene sentido del humor, cuando le entras con humor, salen por sitios raros porque no saben cómo reaccionar”. “No sabes donde poner el boli y lo pones ahí en plan banderilla”, ha añadido a modo de hipótesis sobre lo que pudo ocurrir.>>
Fonte: El Pais

Democrat Tim Ryan kicks Bush's ass



Felizmente nem todos são carneiros.

"Letting everyone down would be my greatest unhappiness" M.A.



Sobre o filme (e que bom filme!) está tudo escrito no Kind of Blog, na crítica do conhecido cinéfilo Kalash. Quanto à banda sonora, muito se tem dito e muito mais se dirá. Será de certeza daqueles álbuns que muita gente irá guardar na pasta OST do seu PC.
O filme é de facto muito bom. Não na onda sex, drugs and punk-rock que eu estava à espera, mas antes um ritmo sereno, com entradas de banda sonora no sítio certo, para criar o ambiente certo. Armando-me em cromo e utilizando a mesma classificação que os energúmenos críticos do Público, entre O e *****, daria um *** (= a não perder) a este filme muito bem filmado. Como diz Kalash, numa tirada deveras cinéfila, a "actriz" principal é Sofia Coppola.

Mas estando tudo dito sobre o filme no Kind of blog, serve este texto para chamar a atenção a um pormenor extra banda sonora:


Marianne Faithfull .



Neste filme, faz o papel de Maria Teresa, Imperatriz da Áustria e mãe de Maria Antonieta. Marianne Faithfull tem uma extensíssima carreira musical, muitas participações em variadíssimos filmes e séries de Tv., bem como participações suas em bandas sonoras. O seu último álbum - o único que conheço mais profundamente – “Before the Poison”, merece uma audição cuidada. Para quem gosta do género, aconselho vivamente.

Mais, se querem ter pesadelos, vejam o filme e, na parte em que aparece a Imperatriz, imaginem-na a tomar uns LSD com o seu namorado Mick Jagger. Marianne Faithfull, além de ter tido uma relação com o vocalista dos Stones, teve sérios problemas de dependência de drogas durante alguns anos.

A parte deste pesadelo Imperial, quero com isto tudo dar o merecido destaque de uma Senhora que, neste filme, faz um mero papel secundário. Na vida musical, o papel principal foi e ainda é dela.

terça-feira, outubro 17, 2006

Não há coincidências?


Funções governamentais exercidas
De 2004-07-17 Até 2005-03-12

Ministro de Estado do XVI Governo Constitucional
De 2004-07-17 Até 2005-03-12

Ministro da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar do XVI Governo Constitucional
De 2002-04-06 Até 2004-07-17

Ministro da Defesa Nacional do XV Governo Constitucional
De 2002-04-06 Até 2004-07-17

Ministro de Estado do XV Governo Constitucional
Fonte: Wikipedia

segunda-feira, outubro 16, 2006

Abençoada ignorância

"Alterações climáticas e cepticismo económico" @ O Insurgente

Onde é que andam umas FP 25 de Abril, quando precisamos delas?

Lei de Godwin


Há pouco tempo descobri esta lei e achei que valia a pena partilhá-la convosco.
A transcrição é directa da Wikipedia. Desculpem, mas não estava para ter trabalho a traduzir. Gosto em particular do corolário, é qualquer coisa do género: “numa discussão, quem primeiro invocar Hitler ou os nazis, perde a discussão”.
Godwin's Law (also Godwin's Rule of Nazi Analogies) is a mainstay of Internet culture, an adage formulated by Mike Godwin in 1990. It is particularly concerned with logical fallacies such as reductio ad Hitlerum, wherein an idea is unduly dismissed or rejected on ground of it being associated with persons generally considered "evil".
The law states:

As an online discussion grows longer, the
probability of a comparison involving Nazis or Hitler approaches one. [1]

Godwin's Law does not dispute whether, in a particular instance, a reference or comparison to Hitler or the Nazis might be apt. It is precisely because such a reference or comparison may sometimes be appropriate, Godwin argues in his book, Cyber Rights: Defending Free Speech in the Digital Age, that hyperbolic overuse of the Hitler/Nazi comparison should be avoided, as it robs the valid comparisons of their impact.
Although in one of its early forms Godwin's Law referred specifically to
Usenet newsgroup discussions[2], the law is now applied to any threaded online discussion: electronic mailing lists, message boards, chat rooms, and more recently blog comment threads and Wikipedia discussion pages.
Corollaries and usage
There is a tradition in many newsgroups and other Internet discussion forums that once such a comparison is made, the
thread is finished and whoever mentioned the Nazis has automatically "lost" whatever debate was in progress. This principle is itself frequently referred to as Godwin's Law. Thus Godwin's Law serves also to impose an upper bound on thread length in general.
(…)

domingo, outubro 15, 2006

Bollywood II

A pedido de muitos (um) leitores, mais Bollywood.

Those were the days..


Chiru




Indian midget "break'n"




Ellam Inba Mayam - Dance Fever

terça-feira, outubro 03, 2006

Hilly Yoro

Life is a combination
Of tears and smiles
Everyone should follow
Their own route
If a man has no eyes
Another can see
If a man has no feet
Another can walk

Ali Farka Touré


Bollywood

Prabhu Deva - Kalluri Vaanil Legendado em Português